Obstetrícia - Parto normal

Recentemente escrevi uma matéria com este título para a revista a qual sou redatora chefe. Sempre fazemos matérias sobre partos, tipos de partos e tudo que envolve o momento, mas sempre caímos nos mesmos senões e pensando me dei conta de que a patrulha do parto normal – pausa: eu que escrevo aqui tive 3 partos normais, ok – é um saco. É chata e maldosa. E sabe por quê? Porque todo parto é normal!


Repito. Toda forma de nascer, dar à luz, é normal, seja ela humanizada, natural, “normal”, cesariana ou qual mais existir pelo mundo afora. Não pode ser anormal ou errada qualquer forma de trazer vida ao mundo e é isso que eu gostaria de ajudar a esclarecer aqui.


Então, vamos começar com calma. Primeiro, baixe todas as suas bandeiras para poder ler esse artigo sem preconceito, podendo, se não aceitar, ao menos entender, porque não é só aquilo em que acreditamos que faz parte da vida, ou seja, o certo e o errado. Afinal, seres humanos fazem escolhas e este é um direito na sociedade em que vivemos. Deveríamos defender que está mais do que na hora de respeitarmos as diferenças. Mães costumam criticar a maneira como outras mães agem, seja por dar ou não de mamar, pela forma de educar, pelo que dão para comer, pela rotina (ou falta dela) e, sim, até pela escolha do parto. Assim, julgamos e nos intrometemos na vida de outra família como se tivéssemos direito. Podemos (e devemos) ajudar, aconselhar e informar, mas, nunca, apontar o dedo. Afinal, cada um sabe, melhor do que ninguém, onde a água “bate mais forte”. Certo?


Para ficar claro: o mais importante é a vida que geramos dentro do nosso corpo, a vida que cresce, nasce e pede para viver. A maneira de vir ao mundo é apenas um meio e não deve ser alvo de julgamentos. Óbvio que sou a favor do parto normal, eu mesma tive 3 filhos assim. Óbvio, que sabemos que respeitar esse tempo é respeitar o momento certo em que o bebê está pronto para vir ao mundo. Não existe questionamento sobre isso de forma alguma. O questionamento é sobre a escolha da mãe, por mais que não concordemos, ela tem esse direito. E sim, toda forma de dar à luz deve ser considerada normal porque nascer não é anormal.

Fonte: Carolina Delboni para o Huffington Post

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